segunda-feira, 16 de novembro de 2009
O HOMEM COMO UM SER SOCIAL
O homem como um ser social revela aspectos facilitadores e impeditivos, temos então a formação do caráter, que o possibilita sua auto – afirmação.
O processo de socialização tende a direcionar a vontade e os valores essenciais do individuo que desde a infância incorpora normas e valores vigentes na família e na sociedade.
Esses valores não são incorporados em sua totalidade, como por exemplo, o contato com figuras autoritárias, possibilita a resistência em lhe dar com colegas de comportamento autocrático.
A psicologia social aborda o homem e o trabalho executado de forma interdependente. Muitos trabalhadores não estão satisfeitos com suas atividades laborativas, e por causa disso muitos conflitos passam a existir no ambiente de trabalho.
Outra causa é a existência de conflitos e a falta de participação nas decisões no âmbito do poder diretivo da organização.
A qualidade de vida no trabalho está relacionada ao desenvolvimento organizacional, resultado das condições do salário justo, ambiente seguro e saudável, crescimento e segurança, autenticidade, relevância social, total espaço de vida do indivíduo e metas para a auto-realização.
Ocorrem conflitos e contradições entre os espaços sociais ocupados pelos grupos existentes nas organizações e os espaços ocupados pelos indivíduos que dele fazem parte. O clima organizacional é, às vezes, conseqüências e outras, condicionante da saúde mental de uma organização, dos trabalhos e das transações mantidas com o ambiente.
Ao se considerar o homem sob uma perspectiva integral ressaltam-se dois aspectos que merecem análise: O homem enquanto ser social e o homem enquanto ser político.
Num primeiro aspecto o homem como ser social, temos que nos deter as múltiplas interações que o mesmo estabelece com, diferentes contextos dos quais eles fazem parte; o estado, a sociedade, os grupos sociais, a comunidade, a família, as relações interpessoais. O sentido que queremos atribuir à categoria política insere-se em uma perspectiva ampla que contempla a dimensão internacional e os fatos associados às questões comunitárias e necessidades grupais.
Com conseqüência, das possíveis manifestações políticas em diferentes organizações, pode-se identificar o grau em que se manifesta a participação dos funcionários, entendendo-se por participação ao exercício do poder pelos indivíduos que compõem uma organização.
As considerações explicitadas a respeito do processo de participação nas organizações possibilitam-nos mapear os principais conceitos variáveis envolvidos, cujos benefícios principais podem ser enunciados.
A atuação nas organizações permite-nos captar aspectos específicos de distintas culturas organizacionais, ou seja, empresas de diferenciados segmentos de mercado e distritos ramos de atividades.
Esses aspectos assinalam disfunções globalizantes; os prejuízos que estas disfunções ocasionam para as organizações são inúmeras e afetam tanto o clima interno (relações interpessoais, motivações, satisfação dos indivíduos e grupos, estilo de liderança, nível de participação).
As empresas devem evitar tentativas planejadas de desenvolvimento organizacional no que diz respeito a estilo, estrutura, funcionamento e dinamismo, que normalmente são adaptados por algumas empresas, inclusive multinacionais e de consultorias, que utilizam “esquemas prontos”, “formulas mágicas”, distantes de cultura vigente.
COMENTÁRIO
Podemos concluir que quando a empresa demonstra interesse em investir no potencial dos seus empregados ela estará conseqüentemente elevando o nível dos seus serviços, pois, com a qualificação desses profissionais a organização irá desenvolver-se gradativamente. Analisando os fatos supracitados vemos que essa relação indivíduo-organização, amplia a expectativa desse indivíduo de galgar novas possibilidades dentro da organização. Os determinantes culturais e políticos de cada individuo, possibilita para o mesmo seu grau de influência dentro do ambiente de trabalho. Quando esse trabalhador encontra um ambiente próprio para exercer a relação individuo-individuo haverá um intercâmbio de informações pessoais e profissionais gerando bem estar e satisfação para os envolvidos. Porém, quando esse ambiente de trabalho não propicia essa troca de informações, possíveis e prováveis conflitos aparecerão e impedirão uma maior participação dos empregados nos processos decisórios da empresa.
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